Sorriso

Sem saber a razão pela qual não conseguia escrever,

Lembro-me de como costumava me perder.

Lembro-me de mergulhar ao me jogar.

Em palavras e sentimentos costumava me afogar.

Um sentimento esquecido.

Dessa forma não tenho me sentido.

Não tenho acordado animado.

Não tenho acordado excitado.

Bom, pelo menos não até pouco tempo.

Não até ser soprado por um vento.

Uma breve brisa que me fez olhar

Para um ser que há tanto estava a me rodear.

Um ser encantador, veja.

De cabelos negros que à noite causa inveja.

Um ser de olhos curiosos,

De um paladar furioso.

Ah, uma sereia.

De voz tão bela, o que mais seria?

De tamanha liberdade,

Um exemplo de preguiça e força de vontade.

Não é uma ventania, e sim um furacão.

Uma tempestade que agita meu coração.

Que manha.

Sob as cobertas se entranha.

Jeito avoado e animado.

Por um mundo diferente tem me levado.

O que é isso que cresce em mim?

O que é esse mundo sem fim?

Eu não sei mais o que dizer.

Só que vou aproveitar cada sentimento por você.

Ah! Um aviso.

Esse poema é para você, Sorriso.

Fellipe Mendonça
Enviado por Fellipe Mendonça em 06/07/2017
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