Amor sem Fim.

Me feres mulher da minha aorta

Se o teu desejo fala mais alto

Sofro e caminho sem você aqui,

Abarcando de ais a solidão.

Se tens o tesão, vens velejar comigo

Pois a saudade é tão desmiolada.

Já fui, aquela paixão atracada

E o pedaço do seu lindo cetim.

Corpo é corpo, e não um clarim,

Assoprando o vento e afins;

Tecendo nossa calma sempre carmim.

Não deixe o inverno se aproximar

Pois a sua brancura é porvir,

E quer roubar nosso amor sem fim.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 06/07/2017
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