AS FLORES QUE NÃO PUDE ENTREGAR.

AS FLORES QUE NÃO PUDE ENTREGAR

As flores que não pude entregar

Não murcharam

Não pereceram

Continuam tão lindas como antes

Por que são flores de amor.

As flores que não pude entregar

Continuam a sorrir

Esperando pelo navio que vai zarpar

Algum dia no tempo desse universo.

A maré está alta, o vento forte e o mar em ressaca.

E as flores? Ainda continuam a sorri.

Elas são regadas com sonhos

Sonhos de margaridas sorridentes a bailar.

As flores que não pude entregar

Repousam em silêncio

Na saudade de um encanto

Na aurora da minha vida

Nas lágrimas da lua.

As flores que não pude entregar

Já exalam polens ao vento

E cantam canções de águas azuis

E morrem de amor se preciso for.

Francisco A Silva
Enviado por Francisco A Silva em 12/08/2007
Reeditado em 14/01/2010
Código do texto: T604637
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