Paradoxo do amor
Calor que congela
Frio que aquece
Água que queima
Fogo que molha
Luz que escurece
Escuro que ilumina
Silêncio que grita
Grito que silencia
Alegria que entristece
Tristeza que alegra
Vitória com sabor de derrota
Derrota com sabor de vitória
O Ganho que perde
O perde que ganha
Sorriso que chora
Choro que sorri
Lágrima de riso
Riso de lágrima
Mar que vira deserto
Deserto que vira mar
Mar que seca
Deserto que molha
Alma do corpo
Corpo da alma
Sofrimento que gera prazer
Prazer que gera sofrimento
Convergência que diverge
Divergência que converge
Pedra líquida
Água sólida
Madeira mole
Verniz duro
Falsidade verdadeira
Veracidade falsa
Compatibilidade incompatível
Incompatibilidade compatível
Justiça injusta
Injustiça justa
Harmonia desarmônica
Desarmonia harmônica
Pureza que polui
Poluição que purifica
Floresta que desertifica
Deserto que refloresta
O nada do tudo
O tudo do nada
O cheio que esvazia
O vazio que enche
O não do sim
O sim do não
A paz que guerreia
A guerra que pacifica
A liberdade que aprisiona
A prisão que liberta
O cego que vê
O que vê que é cego
O surdo que escuta
O que escuta que é surdo
O calado que fala
O falante que cala
O morto que vive
O vivo que morre
Frio que aquece
Água que queima
Fogo que molha
Luz que escurece
Escuro que ilumina
Silêncio que grita
Grito que silencia
Alegria que entristece
Tristeza que alegra
Vitória com sabor de derrota
Derrota com sabor de vitória
O Ganho que perde
O perde que ganha
Sorriso que chora
Choro que sorri
Lágrima de riso
Riso de lágrima
Mar que vira deserto
Deserto que vira mar
Mar que seca
Deserto que molha
Alma do corpo
Corpo da alma
Sofrimento que gera prazer
Prazer que gera sofrimento
Convergência que diverge
Divergência que converge
Pedra líquida
Água sólida
Madeira mole
Verniz duro
Falsidade verdadeira
Veracidade falsa
Compatibilidade incompatível
Incompatibilidade compatível
Justiça injusta
Injustiça justa
Harmonia desarmônica
Desarmonia harmônica
Pureza que polui
Poluição que purifica
Floresta que desertifica
Deserto que refloresta
O nada do tudo
O tudo do nada
O cheio que esvazia
O vazio que enche
O não do sim
O sim do não
A paz que guerreia
A guerra que pacifica
A liberdade que aprisiona
A prisão que liberta
O cego que vê
O que vê que é cego
O surdo que escuta
O que escuta que é surdo
O calado que fala
O falante que cala
O morto que vive
O vivo que morre