AMOR PLATÔNICO
Sempre no mesmo horário
Corro a debruçar na janela
Com o coração a pulsar
Pois sei que por ali vais passar.
Olhas devagar para o alto
E muito disfarçadamente
Levas a mão aos lábios
E manda um beijo ternamente.
Paras na Ponte dos Suspiros
E de lá ficas a me olhar
E eu desta janela
Só consigo muito te amar.
Meu olhar fala do meu amor
Ao teu docemente encontrar
O teu me envolve carinhosamente
E faz em meus sonhos acreditar.
Rosita Barroso
12/08/2007