COLETÂNEA (025)
Lampejos da alma
Quando nasce alguém poeta,
o seu brilho logo notar-se-á,
caminhante de pegadas firmes,
se culto ou inculto, assim será.
No vai e vem da sinuosa estrada,
quase tudo inspira o pensador,
que nunca se farta, quer mais,
na alegria, na tristeza e na dor.
Olhos que não cansam de olhar,
além do horizonte, intuitivos,
em união com a mente que cria,
aperfeiçoa, justifica os motivos.
Lábios sinceros e mui singelos,
que falam de cousas invisíveis,
cingem-se e vão em frente,
são essenciais, imprescindíveis.
Em secreto, segredos torpedeiam,
o coração do poeta condolente,
num esvaziar, externando vida,
oferece tudo, com amor ardente...
Coletânea
(025)
27/02/11
Show das Interações - Meus Agradecimentos -
JCR
Um lindo amor que vai
pelos horizontes dos olhos
que se amam loucamente