AMOR É FORÇA QUE CONSTRÓI (Gemidos das letras...)
Para a Donzela: Seungmy Oppa... Virginal Sul Koreana, Virgínia Lótus da lua cheia à florescer a brancura numa noite onde não havia esperança. Virginal Asiática dos sonhos... Sonhos de fraternal graça e afago!
AMOR É FORÇA QUE CONSTRÓI
Por onde você existir Amor
Enquanto o Sol brilhar Amor
E quando a música começar Amor
Num beijar-te longo e quente Amor
Enquanto o Paraíso for lindo Amor
Mesmo na lágrima mais doída Amor
E quando o cantor emocionar Amor
Mesmo no deserto de frio Amor
Ainda que persista o ódio Amor
Mesmo que doa no peito Amor
Que as palavras não expliquem Amor
Que guerras matem Amor
Que a fome venha sem pietá Amor
E que o Paraíso não chegue Amor
Meus sonhos sejam tardios Amor
Que uma tempestade caia Amor
Ainda que as carícias cessem Amor
Que segredos morram no vazio Amor
Que a dança arraste a alegria Amor
Que o som do piano morra Amor
Que o Paraíso mostre belezas Amor
Ainda que o silêncio machuque Amor
Ainda que a esperança inexista Amor
Ainda que anjos não voem Amor
Ainda que tudo diga adeus Amor
Ainda que a chama arrebate Amor
Ainda que sonhos e em trevas Amor
Ainda que desejo inclemente Amor
Mesmo que o Paraíso meu Amor
Ainda que o câncer martírio és Amor
Ainda que a força nos humilhe Amor
Ainda mesmo na podridão só Amor
A noite vem com asas de Ouro Amor
A esmeralda seja roubada Amor
A fé nos consuma impiedade Amor
Que a música aclame a alma Amor
Que o perispirito seja apagado Amor
Que o oculto da morte fulmine Amor
Ainda que o vazio traga rancor Amor
Ainda que a beleza enlouqueça Amor
Ainda que fome crie laço mal Amor
Mesmo que no Paraíso vitime Amor
Ainda no Céu monstruoso Amor
A vida no cosmo assassine Amor
Por onde as trevas invoque Amor
Quando a vida escurecer Amor
Quando mulher nua imaginar Amor
Ainda que demônios inspirar Amor
Ainda que no Paraíso eu negue Amor
Quando a tristeza não sei mais Amor
Quando o câncer do pecado Amor
Quando as lágrimas Ó Deus Amor
Quando o sangue for oceanos Amor
Quando compaixao bem dizer Amor
Quando no peito a agonia só Amor
Quando nada no Paraíso verde Amor
As flores voarem na alma Amor
Crianças abraçarem as mães Amor
Cachorros partirem com donos Amor
Passarinhos cantarem livres Amor
Pais e filhos contarem segredo Amor
Ainda que órfãos não chorem Amor
Pois tudo cessa na chama lís Amor
Meu bem querer é mortal Amor
Meus desejos são espirituais Amor
Meus sonhos são devaneios Amor
Meu existir é onírico e afã Amor
Vão é desejo da carne límpida Amor
Afã é uma virgem por possuir Amor
No Paraíso Cristo ainda lírico Amor
Que as palavras sejam folhas Amor
Ainda que na caverna faça frio Amor
Mesmo que a loucura do anjo Amor
Mesmo que o câncer usurpe Amor
Ainda que as flores exalem Amor
Ainda que Rosas por perfumes Amor
Ainda que os seios da maçã Amor
Eu não sei teu nome e o vazio Amor
Eu morro em tulipas azuis é Amor
Eu me perco na tua tristeza é Amor
Eu diviso o horizonte sem Luz Amor
Eu vazio da felicidade amante Amor
Por favor ainda que anjos Ó eu Amor
Porquanto és a maldição doída Amor
Anjos são poemas de tua boca Amor
Cantores emanam luz de fino Amor
Ainda que no medo concórdia Amor
Ainda que misericórdia em fins Amor
Mesmo que o Paraíso finja-nos Amor
Mesmo que a depressão Ó és Amor
Ó és a terrível Ó este medo não Amor
Ó virgem a brancura mercês és Amor
Ó virgem que degola temperes Amor
Ó angelicalmente poesia Ó és Amor
Ó germe cálido de espinhos Amor
Ó virgem da irracionalidade és Amor
Ó tangencialmente musa nua é Amor
Ó Paraíso no Vale dourado de donzela puríssima nos seios o encanto de eternas Afrodites Ó és meu... Amor