LUTA CONTRA O TEMPO
Os dias de minha vida,
passam tão rapidamente,
quanto á flecha pontiaguda,
que corta o ar que respiro.
Vão se de mim, sem que eu,
possa sentir nenhum prazer.
Passam como o vento
que vem me soprar os cabelos.
Como as águas que escorregam
velozmente rio abaixo.
Então decido abandonar tudo.
Esquecer meu semblante triste
e ser novamente feliz,
como outrora eu fora.
Mas, temo não ser capaz
e ter que viver no tormento,
por não ter você a meu lado.
Pois você se recusa a absorver,
todo amor que lhe dedico.
Assim, sabendo que me rejeitas,
de que me valeria,
travar lutas contra o tempo,
se tudo seria em vão?
Nova Serrana (MG), 12 de maio de 2006.