Nunca te direi adeus...
Pensamentos desordenados...
Murmúrios, doces cantos, Arias de amor...
Nostalgias viagens no astral!
Estrelas no céu, rubra lua cheia... devaneios...
Imagens de saudades assediando o coração...
Um livro na mão, palavras embaralhadas,
É a dor da saudade que castiga intriga...
É loucura essa paixão...
Em algum lugar vive presa essa energia,
Como fosse imantado no seu coração...
E não pergunto o porque... não dá para ver
A realidade, só ilusão... pensar oblíquo,
Impedindo a visão da razão...
E tudo nessa febre, delirando em vão,
Estranhas sensações, de frio de solidão...
Sem o seu abrigo, sua cama, seu colchão...
Sem o teu amor, o que restou, foi apenas
O vazio a pobreza no coração...
Sei nunca te direi adeus...
Cláudio Domingos Borges