CONVICÇÃO

Meu amor tens ao menos lido as cartas que envio-te?

os as rasga ainda à porta de entrada de tua casa?

que fiz eu de tão grave meu amor para merecer tanto ódio?

e forçar-me a perguntas sem fim?

Sinto-me como um Quasímodo de face pintada e tolo,

a divertir outros mais tolo que eu ao redor do picadeiro!

Meu amor, que faço eu com as rosas que comprei-te?

Eram tão vivas e viçosas a algumas horas atrás...

será que posso dar a tua vizinha, ela agradou-se delas?

Acho melhor não.

Meu amor, sua palavras são silêncios sem fim,

cheios de significados que eu não sei ler,

suas atitudes tiram de mim qualquer chance de defesa,

e meu único erro foi violar a minha única regra...

Mas amor... meu amor,

eu e tu sabemos bem como o tempo é temperamental,

e o destino um fanfarrão bêbado sem a menor consideração!

ao menos comigo amor, ele não teve nenhuma!

O que poetas dizem são... Eu- Líricos,

o que Deus pode fazer, aí chama-se milagres.

e no primeiro há somente palavras ao vento,

no segundo, a criação.

Eu esperarei...

ELIZIO GUSTAVO MIRANDA DOS SANTOS
Enviado por ELIZIO GUSTAVO MIRANDA DOS SANTOS em 17/06/2017
Código do texto: T6030136
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