Lilliput.

Lá nas distantes colinas do sul,

da fantástica cidade lilliput,

morava uma belíssima princesa,

filha dos famosos poetas loucos,

antigos rivais dos forasteiros tenebrosos,

que também tinham um filho príncipe,

e morava nas distantes colinas do norte.

Duas famílias que muito se odiavam,

Mas os filhos que geraram enamoraram-se,

o destino que um dia os separou,

poetas loucos de forasteiros tenebrosos,

quis ajunta-los em plenitude de amor,

A belíssima princesa Azira,

e o elegante príncipe Igael.

Por mais que proibissem,

ainda mais amavam-se,

Remuel o pai de Alzira tomado de fúria,

enlouquecia dia após dia,

naquela distinta cidade nascia,

rosas selvagens e venenosas,

e cravos espinhosos selvagens.

Juras de um amor eterno,

transpassando a barreira do ódio,

a cada beijo ardente,

Indescritível o amor florescia,

uma ideia foi concebida,

tudo muito bem planejado,

pelos dois corações apaixonados.

Convites foram distribuídos pela cidade,

a cada família da fantástica Lilliput,

as odiosas famílias em questão,

receberam o audacioso convite dourado,

Seus pais não acreditaram,

e decididos estavam,

a terminar com tudo em grande confusão.

A igreja estava lotada,

o bispo estava presente,

e os pais mui assustados,

diante de tantos nobres convidados,

decidiram esperar o fim do casório,

Suavemente entrou Azira a passos curtos,

no altar aguardava seu encantado Igael.

Diante de todos juras de amor eterno,

trocaram alianças com lágrimas nos olhos,

depois de um beijo demorado,

caíram ali mesmo os dois abraçados,

No batom de Azira havia um poderoso veneno,

selou com a morte o amor eterno proibido,

As famílias agora unidas,

choravam em dor e lamentação.

Tiago Macedo Pena
Enviado por Tiago Macedo Pena em 16/06/2017
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