O MENESTREL REI DA RUA
Ando triste amargurado
Pelo mundo abandonado
Sem um teto pra morar
Vestindo trapos imundos
Protótipo dos vagabundos
Dormindo ao relento do luar
Pelas ruas e praças da vida
Porque sua amada querida
Meteu-lhe um pé na bunda
E colocando na rua da amargura
Porem ele carrega a ternura
E a ama de uma forma profunda
Vive recitando poesias
Ao clamor das utopias
O menestrel rei da rua
Já com idade empoeirada
E ao clarão da madrugada
Se acha o namorado da lua!
Escrito as 17:30 hrs., de 15/06/2017 por
Nelson Ricardo