Quando?
Que venha a morte
Que venha o desespero
Amar sem nada verdadeiro
Sem nada a que se gloriar
E nem com o que se fartar...
Que venha a tristeza
Que venha a incerteza
Estou de tudo farta
Falo-te tudo por essa carta
O que me enobrece
Emudece-me...
Amo-te
Isso é fato
Cansei do aparato
Do opróbrio mais uma vez
Crescendo eu em estupidez...
Chorar toda noite
Pedindo a Deus a ti côrte
Não terei eu nada em troca
Esmaga-me como minhoca
Sou louca e idiota de fato
Alimentada por boato
Seu amor na minha certeza nunca terei
Um dia olhar-te e dizer em teus olhos que te amo poderei...
Mas quando?
Quando?