Nada além que amor

Sutil como um chute no estômago

Vem o amor arranhar minhas entranhas

Eu, criatura largada de sentimentos

Me pego a querer que o mundo seja paz

Pra que eu morra só de sangrar de amor

Vem ele a mudar o rumo, contornar os ventos

Vem ele me embalar em noites sem sono,

A juntar ao pé da cama versos amassados,

Que não foram capazes de explicar a

O furacão que meu peito se tornou

E tornou-se tornado a devastar-me

A ajuntar-me nessa confusão

E tornou- se a frase mais repetida,

Tornou- se razão e tornou-se comida

Pois no meu corpo já não cabe nada além que amor.

Luciana Eleoterio
Enviado por Luciana Eleoterio em 13/06/2017
Reeditado em 23/08/2018
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