Fogo sob as cinzas
Tudo calmo parecia, acostumado eu já vivia,
A tormenta havia passado,
Mas de novo ela me acenou, tudo recomeçou,
O fogo sob as cinzas à tona retornou.
Tudo calmo parecia, acostumado eu já vivia,
Quando de novo rocei aqueles lábios,
Mergulhei no passado, lembranças sobrevieram,
Ainda estou apaixonado.
Tudo calmo parecia, acostumado eu já vivia,
Mas não resisti àquele olhar,
Mesmo sabendo que era dissimulado,
De mim ela nada quer, podia me deixar sossegado.
Tudo calmo parecia, acostumado eu já vivia,
Sou um vulcão adormecido, fogo sob as cinzas,
E ela é o estopim, passagem para o meu pecado.
Tudo calmo parecia, acostumado eu já vivia,
Ela tem prazer em me ver humilhado,
Poderia se afastar de mim, seria uma calmaria,
E o meu coração sob as cinzas sepultado continuaria.