Recolho-me nas lembranças que mantenho,
pois só a elas eu tenho
tanto ou mais que o sangue na veia...

O amor foi feito dessa ternura que sobra,
e é o coração que hoje me cobra,
a falta de senso que me desnorteia...

Ah, esse amor que me habita,
me descolore, me emudece,
me sucumbe numa poesia
além da mesa da tua ceia...