Doce Ignorância
Saudade da inocência dos meus pensamentos.
De ver o mundo em cores,
De acreditar nos amores que surgiam de repente,
Que de certa forma me deixavam contente.
Saudade daquela criança,
Cheia de esperança na humanidade,
Que hoje adulta enxerga outra realidade.
Saudade de ver tudo como parque de redenção,
Tudo era alegria, não existia ilusão.
Quem dera se o tempo parasse e num piscar de olhos voltasse ao momento exato em que nascia a alegria de sonhar com um mundo melhor.
Eta saudade da viseira que me tampava esse mundo hostil.