ele, eu
Minha respiração se confunde com o silêncio
Meu coração, escuto como bomba pra explodir
A dor de agora me dá saudade sua, vem aqui
Mas faz tão pouco tempo que a estrada voltou a existir
Caramba! Não sei de onde surge isso
Esse incômodo que tortura minha cabeça
E me padece por dentro, me enlouquece o estômago
Ilude retratos seus em mim, é um risco
Memorias (re)criadas, fascínio (des)amado
Caminho torto, tombando, eu não sei como ir
Ele, eu, eu, eu, eu, ELE, Eu, EU, eu, ele.
A dificuldade está na vílgula
Não sei se separa ou se soma
Se eu espero ou (des)espero
Se eu te dou um beijo ou se me escondo
Sincero castelo construído em mim...
Ele é castelo, eu sou muralha
Ou seria o avesso disso?
Só sei que subir cansa, estou nos últimos suspiros
Ele, já chegou, eu não sabia, toda vez eu caía
Ele não me esperou
Ela, não, não, não
Eu, ele...
Eu,