ele, eu

Minha respiração se confunde com o silêncio

Meu coração, escuto como bomba pra explodir

A dor de agora me dá saudade sua, vem aqui

Mas faz tão pouco tempo que a estrada voltou a existir

Caramba! Não sei de onde surge isso

Esse incômodo que tortura minha cabeça

E me padece por dentro, me enlouquece o estômago

Ilude retratos seus em mim, é um risco

Memorias (re)criadas, fascínio (des)amado

Caminho torto, tombando, eu não sei como ir

Ele, eu, eu, eu, eu, ELE, Eu, EU, eu, ele.

A dificuldade está na vílgula

Não sei se separa ou se soma

Se eu espero ou (des)espero

Se eu te dou um beijo ou se me escondo

Sincero castelo construído em mim...

Ele é castelo, eu sou muralha

Ou seria o avesso disso?

Só sei que subir cansa, estou nos últimos suspiros

Ele, já chegou, eu não sabia, toda vez eu caía

Ele não me esperou

Ela, não, não, não

Eu, ele...

Eu,

Rayssa Êvang
Enviado por Rayssa Êvang em 06/06/2017
Código do texto: T6020464
Classificação de conteúdo: seguro