FERNANDO, não sei se finjo, talvez seja outra PESSOA!
Fernando, eu não sei se finjo
Na verdade, talvez seja outra Pessoa
Que chora um “eu” rindo
E sorrindo é uma lágrima que magoa
Como Alberto tento filosofar
Mas Caeiro não percebo
Que a melhor filosofia é amar
À parte de tudo, inclusive o medo
Como Ricardo vejo deuses e anjos
“Reis” que não se percebe
Para em versos enviar arcanjos
Como uma saudade em prece
E na angústia de Álvaro não sou nada
Nos Campos que o sonho me leva
É um jeito de sentir.... Única estrada
Que se faz caminho até quando cega
Bernardo, se são ridículas todas as cartas de amor
Serei Soares e tolo por valer a pena
E mesmo que seja desassossego este pranto de dor
É a voz d’alma que insiste em não ser pequena...
Fernando, eu não sei se finjo
Na verdade, talvez seja outra Pessoa
Que chora um “eu” rindo
E sorrindo é uma lágrima que magoa
Como Alberto tento filosofar
Mas Caeiro não percebo
Que a melhor filosofia é amar
À parte de tudo, inclusive o medo
Como Ricardo vejo deuses e anjos
“Reis” que não se percebe
Para em versos enviar arcanjos
Como uma saudade em prece
E na angústia de Álvaro não sou nada
Nos Campos que o sonho me leva
É um jeito de sentir.... Única estrada
Que se faz caminho até quando cega
Bernardo, se são ridículas todas as cartas de amor
Serei Soares e tolo por valer a pena
E mesmo que seja desassossego este pranto de dor
É a voz d’alma que insiste em não ser pequena...