Um meio
Então eu caminhei, esforços nunca medi,
Um caminho cheio de pedras,
De pontes mal construídas, córregos e rios secando,
Se debatendo, tentando sobreviver,
Igual a eles eu nunca desisti.
As dificuldades sempre enfrentei,
Com passos firmes eu caminhei,
O que sempre quis foi te agradar,
Para sempre contigo ficar,
Foi um sonho que alimentei.
Pontes mal construídas,
Se identificam com meu destino,
Ela são difíceis de atravessar,
Mas eu sempre consegui,
Entretanto por você ser reconhecido, eu não consegui.
Sempre fui seu suporte,
Fui aconchego, fui abrigo, o que chamam de esteio,
Mas em mim você sempre enxergou um nada,
Hoje com tristeza eu consigo ver,
Para você eu nunca passei de um meio.