Indigente
Do sepulcro da minha alma o meu amor saiu,
Após um longo tempo de novo ele sorriu,
A culpa foi o coração de uma mulher, ele não resistiu.
Como foi frágil a sua memória,
Ele se esqueceu do que houve outrora,
Coração de mulher é terra que ninguém explora,
Quando o brilho daqueles olhos com os seu se deparou,
Beijos, abraços e sorrisos, a ilusão o dominou,
Então, o passado ele deletou, ser possível ele acreditou.
Entretanto mais uma vez ele se enganou,
Era tudo uma grande mentira,
E para o sepulcro, de novo ele retornou.
Morto, abandonado e solitário,
Tal qual um indigente, desfigurado e sem identidade,
Para sempre ele ficou.