Ainda é um tempo, 
Onde campeia a imposição familiar.
Talvez assim menor, o Amor 
Consiga existir...


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CANTIGAS DE DIRCEU

E, se hoje vens
Ao bosque aspirar as nuvens
Que junto ao chão 
Pairam 
Sem o tocar...
Diga-me Ó Musa sem par
Não vês, ouves,
Meus queixumes?
O  murmurar
Desta nascente encantada
De todos os desejos
Que por ti
Em teu encanto 
Sou, me transformei
Prezo, ao menos
Ó Bela entre as lindas! 
Nessa tua tarde de sol quente
Quê, sintas o grito
Deste coração
Qu'é sempre teu...


Se queres que te ame acenda
teu sentir  
Na minha direção,
E  diga
As palavras que o teu coração
Anseia dizer
Em todos os momentos...



Esse teu olhar
Incrível,
Cheio,
Por onde passeia
O teu canto emocionado  minha Musa,
Se perde entre  paços
Distantes,
O pensamento
Queima!
É descrível
O carinho não possível
Ou nos beijos quê, nosso
AMOR  aprisionou...
Assim vai e, vem
Meu pensamento nos sentidos
Te encontrar
Porque sem teu sentir meu coração
Esquece de pulsar
E, se não vai,
Nem vens
Vive o homem, mas débil se perde a Poesia...


* *
Brasil - Associação Internacional de Poetas
Walter de Arruda in memorian
Enviado por Walter de Arruda in memorian em 04/06/2017
Reeditado em 07/06/2017
Código do texto: T6018341
Classificação de conteúdo: seguro
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