SEM TÍTULO
que adormece em meu peito
que olha com esses olhos
que passa:
vai além da calma de meus olhos,
logo se afoga no fundo de meu poço
você, ser sujeito,
à carícia do meu jeito
ao jeito de minha carícia
ao colo que é sempre seu
ao ombro que lhe pertence
que me aparece num passado
distante, distante!,
como estrelas suicidas
se descalçam e, despidas,
se enforcam num barbante
você, ser que muda,
aquela que faz falar e cala
calo em meu pé andador
doendo em cada passo que dou