MARIA (O CÍRCULO LÚCIFERIANO...)
Poesia para a donzela mademoiselle honrada: Seungmy Oppa com carinho...
MARIA
Maria não chore
Suas lágrimas me afoga
Maria é tarde e a lua?
Onde Maria a lua dourada?
Maria não chore mais... Eu morro
É tudo uma ilusão... ?
É nesse breve momento os dias?
Quando mademoiselle o tempo some,
Entre nós uma lembrança...
Maria não se afaste de mim
Maria não durma ao lado das flores
Maria o tempo é sagaz?
O tempo é um horizonte...
E a morte Maria nos espreita...
Onde eu posso comprar esperança?
Quando o amor virá nos buscar?
A vida é uma Deusa e seu nome é...
"Gaya" e Gaya é mestra em sabedoria
Maria vamos ao centro da Terra
Lá mora Lúcifer adoentado com ódio
Lá existe esmeraldas e diamantes
Lá existe sexo com fadas?
No centro deste grande abismo será
... O fim dos homens.
Maria não Corte as mãos...
Maria não degole as verdades secas
Maria a tua dúvida é a minha?
Maria os ladrões escrevem sonetos
As mães jogam aos vermes os seus
Maria não queira mais me acordar
O tempo nos consome de nojos
O dia usurpa tantas pragas...
E a beleza tem um nome é: Ártemis
Ártemis é a mãe Deusa...
Ártemis é a filha perdida nas flores
Onde Maria tu serás enfim feliz?
Quando o Brasil será destruído?
Quando a China será dizimada?
Quando a Inglaterra apodrecerá?
E os Estados Unidos formar-se-á pó?
Não menina não creio...
A beleza de tua alma é a loucura...
A beleza de tua graça é virgem...
Tua feminilidade de cruel águia...
A águia que voa para o eterno azul.
O Paraíso papai...
Eu vejo distante demônios lindos...
Demônios da Grécia mitológica.
Vem nos buscar...
E em deuses louvaremos Baal...
Baal de nossa corrupção fútil...
Maria onde a ferida sessa?
Onde o sangue embebe?
Onde as trevas invoca Mussolini?
Onde Hitler brinca com duendes?
Na fala mais suave mora a espada...
No ouvir mais gostoso vive o mal
Na transa mais prazerosa o Inferno.
Maria?
Saiba que neste escrever me nego
Neste pensar me entrego
Nesta imaginação me frustro...
Onde Maria a noite nos encarcera?
Pois os anjos buscam borboletas
As fadas enamora golfinhos...
E os porcos controlam a nação.
Por muito eu desfaleço...
Gaya! Gaya! Gaya!
Socorro!
Eu fui envenenado com o ópio...
Ópio de uma ignorância familiar
Eu sei que o céu é possível
Mas muitas crianças bebem vinho
Muitos poetas cortam o pescoço...
Muitos beija-flores enlouquecem
E é tarde pra dizer adeus...
Maria o tempo é juiz honrado...
Tudo é uma caminhada de rumo só
Não áh pipocas caindo do Celeste
Somente veneno rega os corações...
Na vida não existe mulheres feias...
Na vida não existe homens feios...
Na vida o mais feio é desejar belezas
Uns morrem...
Uns perdem sangue...
Uns perdem os olhos...
Uns encontram vergonha na cara...
Mas os poetas não tem lágrimas...
Os perversos poetas não desculpam
Os malditos poetas aniquilam-se...
É a febre dos desgostos...
Nada mais Maria?
Nada de um encanto frio...
No mais frio destas palavras o início
O início de uma festa bacante...
Porquanto tudo passou...
Somente Maria foi resgatada do mal
Mal esse que sequestra milhões...
... Milhões de analfabetos...
... Românticos.
Maria é a lembrança incômoda...
Tudo foi um sonho...
Não existe inspiração em miragens
Não nos leva para o além os peixes
Os peixes que mergulham no mar...
Desse escrever sem rimas meu...
No fundo disso tudo um recomeçar
Salve Maria teus trinta e nove sonhos
A poesia que te atiçe canção minha
A mulher mais gentil...
A mulher mais honesta...
A mulher mais generosa...
A mulher mais carismática...
A mulher mais honrada...
A mulher mais sábia...
A mulher mais educada...
A mulher mais apaixonante...
A mulher mais rara...
A mulher mais real...
A mulher mais casta...
A mulher mais forte...
A mulher mais sã...
A mulher...
A mulher mais...
A mulh...
A...
A poesia é uma cálida esquizofrenia.
Amém.