NÃO TENHO DIREITO
Se porventura esqueceu, eu
sou aquele que te entregou
um mundo diferente!
Um mundo repleto de
ternura, fui eu o primeiro
a te chamar de querida
em teu novo universo.
Foram os meus braços que
acolheram o teu corpo
cansado, e entre os cuidados
dispensados, meus ombros se
apresentaram como teus amigos.
Sim, fui eu que removi as
marcas ilusórias de tua alma,
que apresentei nova fórmula
de paz para o teu caminhar.
Fiz cessar as tuas lágrimas,
revesti com nova roupagem
tua esperança, mas, quem
sou eu, que se julga no
direito para receber o teu sentimento?