NÃO TENHO DIREITO

Se porventura esqueceu, eu

sou aquele que te entregou

um mundo diferente!

Um mundo repleto de

ternura, fui eu o primeiro

a te chamar de querida

em teu novo universo.

Foram os meus braços que

acolheram o teu corpo

cansado, e entre os cuidados

dispensados, meus ombros se

apresentaram como teus amigos.

Sim, fui eu que removi as

marcas ilusórias de tua alma,

que apresentei nova fórmula

de paz para o teu caminhar.

Fiz cessar as tuas lágrimas,

revesti com nova roupagem

tua esperança, mas, quem

sou eu, que se julga no

direito para receber o teu sentimento?

Wil
Enviado por Wil em 10/08/2007
Código do texto: T601699