Amor selvagem
Amor selvagem
Sinto teus olhos me penetrar
em cada curva do meu do meu corpo sinto eles passar,
essas carícias com os olhos
mexe comigo ! excita-me
agita-me tanto ferve o sangue !
logo minha rubra face está
sinto-me desejada meu corpo
logo estranho começa ficar
de ofegante e palpitante
meu coração vai disparar
mais uma vez me olhas
segue meus passos
à todo tempo no brilho dos teus
olhos sei que vou estás
como aguenta esse tormento
de ficar calado, um devoto
de longe à me adorar
amor ! paixão ! desejo !
amor platônico quiçá !
apertas às mãos de nervoso
engoles seco às palavras
sem jamais alguma à mim
venha pronunciar, tenhas coragem !
diante de mim teu coração
deixa aflorar teus sentimentos
que te rouba o sono
trazendo sonhos acordado
para comigo bailar
viver esse amor ! que tanto sonhou
abres tua boca, gritas ao amor
essa paixão que te inquietas
desorientas te fazer feliz
sofrendo por me amar calado
pela nobreza dos teus sentimentos
gritas aos quatro ventos
em alta voz esse teus desejo
antes que fiques tão grande
dentro do teu peito esse sentir
que te sufoques, pois ao meu ver
já te congela deixando inertes
como uma estátua ali calada
chegando perto posso sentir
sua emoção ! teus coração aflito !
e o tremor das tuas pernas
chegando à teus lábios !
findando nas vossas mãos
gélidas de tanta emoção !
contempla-me mais uma vez
segui teu coração
me olhas nos olhos
respiraras fundo e deixa-me
ouvir à voz do teu coração !
me chamas de amor !
ora sussuras-me de paixão !
que realmente importa
és teu desejo que me vejo
em teus olhos brilhantes
gritando por mim
o seu amor por toda vida
e além dessa vida
pra nossa feliz união.
Ricardo do Lago Matos