O BEIJO
Beijar a rosa
E caminhar
Por ruas de pedras
Com os pés descalço
E sorrir
Para tudo florir
E correr
Sem nada temer
Como recompensa
Um beijo molhado roubado
Que deixou sem jeito
Um pouco envergonhado
Encantou-se
E por ela apaixonou-se
Nas margens da estrada
Esperando que volte
Outro dia
Outra noite qualquer
Para lhe roubar outro beijo
E sob as estrelas abraços
E a noite passa depressa
Quando em teus braços.
(Fábio de Souza, 05/2017)