NO CRUZAMENTO

Quando em meio aqueles carros,

Ela procurava um carro prata,

Era ele que aguardava,

Pois já haviam combinado,

Para que a espera não fosse exaustiva,

Nem tu nem ela queriam aborrecimento, naquele dia.

Quando um sorriso ela trazia,

Com outro tu a recebia,

Era alegria espontânea,

Com um beijo de cumprimento,

Os dois falavam do tempo que pela vida tiveram.

Eram histórias,

Eram vidas,

Só era o tempo que tinham,

Para saber-se como estavam.

Logo que chegaram a casa,

Somente os gestos falavam,

E novamente escreviam a história que daquele dia teciam.

Marlene Rayo de Sol
Enviado por Marlene Rayo de Sol em 28/05/2017
Reeditado em 02/06/2017
Código do texto: T6011864
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