NO CRUZAMENTO
Quando em meio aqueles carros,
Ela procurava um carro prata,
Era ele que aguardava,
Pois já haviam combinado,
Para que a espera não fosse exaustiva,
Nem tu nem ela queriam aborrecimento, naquele dia.
Quando um sorriso ela trazia,
Com outro tu a recebia,
Era alegria espontânea,
Com um beijo de cumprimento,
Os dois falavam do tempo que pela vida tiveram.
Eram histórias,
Eram vidas,
Só era o tempo que tinham,
Para saber-se como estavam.
Logo que chegaram a casa,
Somente os gestos falavam,
E novamente escreviam a história que daquele dia teciam.