A você, o meu produto marginal
Digo que sinto ódio, e nada mais
Por suportar a sangue frio, este vazio
Pouco me importa, o que deixei pra trás
E por você, faria mal ao mundo
E rogaria a Deus por violência
Intransigente pensamento, ou louco sonho
Que rasga a própria carne em tua essência
E de você, não quero explicações
Pois sou fugaz, carente e incenssível
Não quero nada que me ligue a ti
Tentei, e fracassei no imprevisível
E quando se for, partir, morrer
Quem sabe, a paz, encontrarei
Rezando a Deus ou ao Diabo...Na minha fé
Na solidão profunda...Me libertarei!