INGRATA
As flores que lhe enviei,
sempre foram,
com muito amor e carinho.
E sempre me cuidei,
para que em nenhuma delas,
houvesse espinhos.
Pois meu objetivo foi fazê-la feliz,
e nunca o desejo de feri lá.
Mas, você ignorando minha mensagem,
jamais me retribuiu,
com um pouquinho se quer,
de atenção ou carinho.
Não permitindo assim,
que eu me aproximasse de você.
Pois, eu não fazia parte de sua vida,
apesar de minha vida depender de você.
Então, você foi se afastando,
cada vez mais de mim,
sem dar ouvidos aos meus clamores.
Pois você já estava perdida de amores,
por um outro alguém,
que sugando seus carinhos e beijos,
a possuía como objeto de desejos.
E assim, você se entregou a ele,
num momento de ilusão,
dando-me de beber,
o amargo de sua ingratidão.
Nova Serrana, 02 de Junho de 2004