Nosso Amor
Eu vivo um amor que não aceita presságios
E muito menos uma finitude...
Ele vem dia a dia resistindo ao sobe-e-desce das escadas
Atravessa por becos escuros,
Mas se mantem forte diante dos perigos.
De arestas reparadas, perdeu o medo de furacões,
Já não anda sobre as nuvens
Nem tampouco grita ao mundo a sua existência.
Agora ele se faz correnteza ao rio
Um porto seguro em terra firme,
Num silêncio que fala de mansinho.
Nosso amor é partida com direito de chegada,
É vôo livre com um pouso seguro;
É liberdade que aprisiona sem imposição.
Nosso amor já não é mais delírio;
Faz parte dos planos da vida.
Já não há mais pressa;
Ele aprendeu a esperar.
Nosso amor não é mais sonho,
Ele virou a mais plena realidade.
Kátya Romão.