Coisa de demente

Nega a paixão,

Diz preferir a solidão,

No passado ficou o amor,

Sepultado, enterrado,

Engana-se então.

Pensa ter um disfarce bacana,

Mas no seu rosto está estampado,

Não revela o nome dela,

Diz ser uma quimera,

Foge pela tangente.

Diz que o amor é coisa de demente,

Mas a noite sente-se aprisionado,

Com o coração apaixonado,

É só nela que ele pensa,

Está obcecado e morre lentamente.

Pelos cantos abandonado,

Sabe não ter chances e luta desesperado,

Vive o romance de um só,

O mais puro amor vai para o túmulo com ele,

Porque jamais poderá ser revelado.

Samu Franco
Enviado por Samu Franco em 21/05/2017
Código do texto: T6005667
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