AMOR COVARDE, AMOR VADIO
Quanto tempo vivi acreditando em milagres;
Que a vida seria bela se ela fosse minha;
Maldito seja o dia em que sonhei com este amor;
Acreditando que ela estava na minha, que ela era minha;
Mas ela era do mundo, ela é de todos;
A pior biscate de todos os tempos;
Uma cadela que vive no cio;
Aqueles olhos que brilhavam ao meu redor;
Seu sorriso que arrasava corações;
O quão tolo fui em sonhar com este amor;
Mas eu precisava me encantar;
Como uma estrela cadente;
Este amor queima e encanta;
Em todos os dias em que estive;
Sonhando com o amanhã.
Em meio ao caos em que estamos atribulados;
Os sonhos consomem nossos anseios;
Abra os seus olhos agora;
Enxergue que fui o único que te amou;
Desde o colégio até os dias de hoje;
Os outros caras só querem te usar;
Depois te deixar jogada em meio;
A ressaca que te consome ao fim de semana;
Eu te amarei para sempre;
Luz que ofusca minha realidade;
Doce biscate que um dia eu me encantei;
Agora bebo das lágrimas deste passado;
Que outrora eu ansiava por ele de volta;
Eu a queria em meus braços;
Eu a queria em minha vida;
Mas fostes leviana em me desprezar.
Que os meus futuros sonhos;
Estejam livres de sua presença;
Quero cair fora desta maldita paixão;
Sou um pobre rapaz que se apaixonou;
Por uma desprezível vadia;
Agora colho os frutos desta maldita;
Fútil e inútil paixão;
Agora em meio as bebedeiras;
Te vejo jogada ao chão;
Se jogando no colo destes caras;
A vida é sua, siga em frente;
Mas mesmo assim;
Está difícil de esquecer este amor;
As ilusões que vivi;
Ainda tento viver;
Ainda tento sonhar;
Mas tenho outros planos;
Quero uma nova luz;
Quero novos desafios;
A vida é bela e grande;
Não preciso mais de seu amor.