AMOR COVARDE, AMOR VADIO

Quanto tempo vivi acreditando em milagres;

Que a vida seria bela se ela fosse minha;

Maldito seja o dia em que sonhei com este amor;

Acreditando que ela estava na minha, que ela era minha;

Mas ela era do mundo, ela é de todos;

A pior biscate de todos os tempos;

Uma cadela que vive no cio;

Aqueles olhos que brilhavam ao meu redor;

Seu sorriso que arrasava corações;

O quão tolo fui em sonhar com este amor;

Mas eu precisava me encantar;

Como uma estrela cadente;

Este amor queima e encanta;

Em todos os dias em que estive;

Sonhando com o amanhã.

Em meio ao caos em que estamos atribulados;

Os sonhos consomem nossos anseios;

Abra os seus olhos agora;

Enxergue que fui o único que te amou;

Desde o colégio até os dias de hoje;

Os outros caras só querem te usar;

Depois te deixar jogada em meio;

A ressaca que te consome ao fim de semana;

Eu te amarei para sempre;

Luz que ofusca minha realidade;

Doce biscate que um dia eu me encantei;

Agora bebo das lágrimas deste passado;

Que outrora eu ansiava por ele de volta;

Eu a queria em meus braços;

Eu a queria em minha vida;

Mas fostes leviana em me desprezar.

Que os meus futuros sonhos;

Estejam livres de sua presença;

Quero cair fora desta maldita paixão;

Sou um pobre rapaz que se apaixonou;

Por uma desprezível vadia;

Agora colho os frutos desta maldita;

Fútil e inútil paixão;

Agora em meio as bebedeiras;

Te vejo jogada ao chão;

Se jogando no colo destes caras;

A vida é sua, siga em frente;

Mas mesmo assim;

Está difícil de esquecer este amor;

As ilusões que vivi;

Ainda tento viver;

Ainda tento sonhar;

Mas tenho outros planos;

Quero uma nova luz;

Quero novos desafios;

A vida é bela e grande;

Não preciso mais de seu amor.

RAFAEL BIANCHETTI
Enviado por RAFAEL BIANCHETTI em 19/05/2017
Código do texto: T6003818
Classificação de conteúdo: seguro