ROSTINHO DE CRIANÇA
Quando ando pelas ruas,
vou olhando os rostos,
que vão passando por mim.
Alguns alegres, outros não.
Alguns sorrisos se misturam
com a multidão que passa.
Com o tempo que finda.
Com a vida que se esvai...
Assim como os rostos perdidos,
procuram se encontrar,
alguns alegres, outros não,
eu também, perdido e solitário,
vago a procura de um único rosto,
que seja capaz de me realizar,
de me devolver o sentido da vida,
de me fazer realmente feliz.
Mas que outro rosto
tão meigo e tão amável,
poderia me dar esta amplitude,
senão o seu rostinho de criança(?)
que me faz sentir tão contente,
quando você passa por mim,
deixando se perder na multidão,
seu sorriso alegre de paz.
Nova Serrana (MG), 08 de junho de 2005.