PELAS HORAS DO AMOR

Ao longe escuto o soluçar comovido

Vindo de dentro do coração na hora

Amarga da despedida.

Ouve-se apenas uma frase longa

Esquecer-te jamais!

Nisto caem-se uma chuva

Branca e cheia de perfumes

De pétalas de rosas no canto tremulo

E soluçando vê-se uma pessoa que sofre

Nesta despedida amorosa.

De repente como que mais forte

Ouve-se o palpitar um soluço mais forte,

Que vai crescendo mais e mais.

O suspiro mistura-se a prantear

No mesmo canto mais um espirito

Que sofre junto à flor da paixão

Que chora perdidamente

Num desespero grande.

E a saudade e a dor que recai novamente,

Rolando entre conclusivos gritos

Apenas uma lágrima que sai de

Dentro do coração junto ao

Delírio que aos poucos enche-se

De prantos silenciosos que

Começa a palpitar e a tremer.

Desce agora do céu o amor junto

A minha deusa linda que estava escura,

Fazendo desabrochar serena rosa,

Como um cálice de um azul

Ela chega em teu vestido leve,

E no ar deixa apenas o perfume.

Ergo o braço e pego-lhe a mão,

E minha angustia, a minha dor,

Diz novamente que esquecer-te jamais!

Jamais enquanto eu for vivo

Nunca cessara o tormento

Da tua imagem na minha frente

Pelas horas de amor, pelos sonhos,

Pelos prazeres, pelos gritos de emoção.

Esquecer-te jamais!

Pois você é a minha

Linda miragem que brilha

Suave e divina a iluminar

Cada dia de minha vida.

Comendador Marcus Rios

Poeta Iunense – Acadêmico –

Membro Efetivo da Academia Iunense de Letras ( AIL )

Membro Efetivo da Academia Marataizenses de Letras

Embaixador da Paz

Poeta do Amor

Marcus Rios
Enviado por Marcus Rios em 13/05/2017
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