Em manhãs como essa,
   o sol rasga o peito do céu e mostra o sorriso leve
   Mas é a tua vida que me doira. És tu que animas a pele,
   arquitetas o fogo e te aprofundas
   Sim, tu. Que outro senão tu ? Que ondulas ventre e alma
   Que geras o sonho, te estabeleces em desejo e promessa
   Tu,
   que me desperta na ânsia de percorrer, macerar, gozar !
 
   Em manhãs assim, irmano-me do equilíbrio primordial,
   dos sorrisos castos das infâncias, da vida que se alastra
   em cada ínfimo grão. Irmano-me das essências

 
   Em manhãs como essa não há adeuses nem prantos,
   apenas primaveras inteiras em flor
   E sob os parreirais, homens e mulheres entoam a vindima,
   e pro meu desatino,
   todos os frutos amadurecem no milagre da tua boca
 
   Ah amor... E eu enlouqueço por tanta doçura.

 


 




Ouvindo...

DENISE MATOS
Enviado por DENISE MATOS em 11/05/2017
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