MARGARIDA

MARGARIDA

Ao declinar do dia

Margarida chorava

Torrentes de poesia

E pela haste lhe escorria

A fagulha que restava

Do sol, que lhe fugia.

Ah, solitária Margarida

De amores esquecida

E de perfumes, embriagada.

Margarida do fim do dia

Chorando sua poesia

De saudade amargurada.

E ao declinar do dia,

Quando a brisa lhe afagava

E uma nuvem lhe chovia,

Margarida se entregava

À noite, que lhe dormia!…

Ale Silva
Enviado por Ale Silva em 11/05/2017
Código do texto: T5995666
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