Antes de que a vida acabe;
Sigamos sendo essa overdose
De amor
Que nos fascina.
Esse abuso de risadas,
Sonhos e rimas.
Essa necessidade da mão
que desliza
Por debaixo da blusa.
E vamos rir dos que estão lá fora
Porque eles nunca poderão viver
O que acontece aqui dentro.
Sigamos fingindo que o amor é
comum
Senão, nos chamariam de loucos.
Porque pros outros,
certos são
os que são;
comuns.
Tu és o último tiro;
O que cura.
E te garanto que eu tenho
Um coração pronto
Pra ser baleado.
Então
sigamos não crendo
Naqueles que disseram
Que você era o próprio
diabo.
(mal sabiam eles que eu sempre
quis visitar o inferno)