Antes de que a vida acabe;

Sigamos sendo essa overdose

De amor

Que nos fascina.

Esse abuso de risadas,

Sonhos e rimas.

Essa necessidade da mão

que desliza

Por debaixo da blusa.

E vamos rir dos que estão lá fora

Porque eles nunca poderão viver

O que acontece aqui dentro.

Sigamos fingindo que o amor é

comum

Senão, nos chamariam de loucos.

Porque pros outros,

certos são

os que são;

comuns.

Tu és o último tiro;

O que cura.

E te garanto que eu tenho

Um coração pronto

Pra ser baleado.

Então

sigamos não crendo

Naqueles que disseram

Que você era o próprio

diabo.

(mal sabiam eles que eu sempre

quis visitar o inferno)

P Neto
Enviado por P Neto em 09/05/2017
Código do texto: T5994642
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