BEIJA-FLOR

Sabia que todo rio que corre

Deveria desaguar no mar

Mas as águas, sumiram, de repente

Nas planícies do seu olhar

Os erros que agora lhe queimam

Dos tempos tresloucado de beija-flor

Que pousava em qualquer coração

Como um dândi, brincando de amor

Mas tudo tinha um sentido, você não entendeu

Os caprichos que tecem os sentimentos

Para sempre no seu visgo, lhe prendeu

Porém a amada ao amor não correspondeu

Uma avalanche de neve partiu seu coração

Hoje sozinho, vaga na estrada da solidão

Celio Govedice
Enviado por Celio Govedice em 09/08/2007
Reeditado em 05/12/2016
Código do texto: T599414
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