CRISÁLIDA

tranquei-me em um casulo

que eu mesmo criei

fiz do meu próprio corpo uma crisálida

um refúgio mediante a tanta dor

exilado em mim me tornei uma larva

sem forma e cor...

uma triste lagarta disforme e sem amor

talvez eu ecluda cheia de cores

e com formas eloquentes disposta a "novos" amores

bem colorida e diferente

a procura de um novo vergel

e com as minhas belas asas de borboleta

talvez eu possa voar feliz e livre novamente

pelo azul do céu...

em busca do meu amor.

01/03/17.

H.S.SILVA

HELIOS TAN
Enviado por HELIOS TAN em 08/05/2017
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