POESIA – Lembranças - 10.10.2016
POESIA – Lembranças – 10.10.2016
(Na madrugada)
Do tempo em que me amavas guardo lembranças,
Daquelas que jamais se podem esquecer,
Éramos, na verdade, duas crianças,
De muito ímpeto, carentes do saber...
Nossas vidas somente de prazer,
Sem prestar contas a ninguém,
Num ritmo alucinante pra valer,
Porque da conta sempre íamos além...
Hoje carrego apenas a tristeza,
Porque vivo na infeliz solidão,
Sinto falta daquela tua pureza...
Quando juntos me punhas pra aquecer,
E agora no desprezo fico na aflição,
Será que tu jamais irás te arrepender!
Ansilgus