Pracinha

Os velhinhos dos meus sonhos

De mãos quentinhas

De olhares cúmplices

Abandonaram o banco da Pracinha...

Sonhei-os tanto, tanto!

Tu e eu, ignorando as horas escravas

Sob um tapete de folhas outonais

Enquadrando o poente de nossas vidas...

E me recosto em teu ombro acolhedor

E te recolho em mim

Por todas as estações vindouras

Antes mesmo de se por o Sol!

Não fosse as tantas décadas abatendo os arroubos

Do nosso amor longevo

Seríamos os personagens da Pracinha!

Leda Mara
Enviado por Leda Mara em 04/05/2017
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