Almas em Desencontros

Almas em desencontros

Não existia hora certa,nem tempo certo.

Era hoje ,ou amanhã , quem sabe um dia.

Quando a dor dormia,a vida então permitia.

E se faltasse o calor do sol,me aquecia em teus braços e abraços.

Mesmo que só em pensamentos.

Quando a lua não refletia a luz do astro Rei,a imaginava a sorrir.

Que meu simples mundo se tornava um Imenso e belo Jardim.

Tudo era imaginação,dessa ilusão de amor que se transformara.

Ao longo dos anos os laços se fortalecia,enquanto muitos não compreendiam,a grandeza dessa simplicidade.

Que era te amar.

E a cada desencontro um pedaço meu ou teu se ia.

A dor e as dúvidas se esvaiam.

As lágrimas eram o desafogar das emoções que já não sabia mais guardar.

Todo esse desencontro me trouxe dor.

Me ensinou o que era desamor.

Desencontro de um amor,que virou filme de terror.

Daqueles que matava a alma em mil pedacinhos.

No qual a mente se perdia no vazio da escuridão tão sombria.

De um silêncio tão gritante e angustiante.

E no ultimo suspiro de um adeus mais resolvido.

Viu-se aquele amor perdido.

Num desencontro tão fúnebre como uma alma penada.

Estática e fria.

Feito um filme sem graça, no qual se descobre que não haverá um continuação.

Assim foi aquele doce amor.

Terminou assim.

Suas almas em desencontros.

F.I.M

Rio,04/05/2017

vania araujo

chris lopes

chris lopes
Enviado por chris lopes em 04/05/2017
Reeditado em 04/05/2017
Código do texto: T5989550
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