QUE PENA!

Que pena!

A pena é verde.

Que triste cena

é morrer de sede!

A dois passos do rio,

faminta e perdida,

numa noite de frio,

maltrapilha como bandida.

Quem na vida teve tudo:

mesa farta e riquezas,

com diploma de estudos,

morrendo na pobreza.

Que pena querida,

encontrá-la hoje assim,

nesta triste vida,

sem ter você pra mim!

Você a isto escolheu,

preferindo me abandonar,

ferindo o coração meu,

que sempre quis lhe amar.

Nova Senna (MG), 10 de abril de 1987.

Tadeu Lobo
Enviado por Tadeu Lobo em 04/05/2017
Reeditado em 04/05/2017
Código do texto: T5989526
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