Poema de amar


Bulício intenso,
nos dias sem sol,
de chuvas pesadas,
na sadia privança,
do pacto de amor.
 
Ah! Poesia doce!
Poesia de amar
indefinidamente...
 
Cochichos alegres,
tempero de iguaria,
música suave...
O frio vem amigo,
com ventos de afagos...
 
Ah! Poesia meiga!
Poesia de amar
impossivelmente...
 
Em quentes perfumes,
a noite  se perde,
molente, sem-fim,
sem cansaço ou dor,
quase em silêncio...

Ah! Poesia suave!
Poesia de amar
indubitavelmente...

Fheluany Nogueira
Enviado por Fheluany Nogueira em 30/04/2017
Código do texto: T5985931
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.