Michele!
Michele era uma ordem
que eu ainda não compreendia.
Queria saber-lhe os caprichos,
para o campo minha mente corria
sob os céus povoados de divindades
da música, do amor e da poesia
e lhes pedia um refrão, uma estrofe,
uma alegoria, uma rima encadeada
cercada de flores que o prado não tinha.
Mas, para agradar ao imperativo
que em sua graça se percebia,
bastava escutar seu nome:
Michele!
E agora eu sorria…