SILÊNCIO DA NOITE
Mais uma vez o vento frio
vem soprar em meus ouvidos,
dentro do silêncio da noite,
que você não vem.
As vezes penso que já a esqueci,
e tento recompor minha vida.
Porém é no silêncio da noite,
que sinto com amargura e dor
o quanto você me faz falta.
Fico sem notícias suas,
não mais a vejo pelas ruas...
Me encontro em um situação
muito constrangedora e triste.
Pois viver sem ter você
é como um corpo que vaga,
pelo espaça infinito
sem alma, sem razão...
Assim sem saber o que fazer
pesso a Deus que ilumine seus passos,
e se for da vontade D’ele
que você venha fazer parte
de minha vida.
Pois viver sem ter você
é o mesmo que não viver.
Nova Serrana (MG), 30 de maio de 2007.