Devolva-me
Você tem muitas coisas minhas
Presas em tuas mãos.
Devolva por favor aquele abraço
Que um dia te dei...
Preciso dele, como as corsas
Necessitam de agua para beber
Não posso desistir, preciso viver
Devolva o carinho que te dei
Toda ternura que a ti dediquei
Toda cumplicidade e afeto
Por favor me devolva a paz
Que está contigo, devolva
O abrigo que para ti construí
Devolva a imensidão do amor
Que incondicionalmente te
Intreguei e puro te ofertei...
Eu já te perdoei...
Fica com os agravos que me deste
És cru e indigesto (in) merecedor
De tanto amor que em mim vingou
E quando descubrir o que sentes
Por mim, fala com justas palavras
Sem me destruir.
Eu ainda estou aqui!