Mais uma carta de amor ridícula.

Como disse o poeta:

"todas as cartas de amor são ridiculas"

esta não foge ao padrão e me afeta,

mas,ridícula ou não,

é sim, uma carta de amor.

Nela digo que te amo,

digo o que sinto,

sem medo do dano,

é verdade , não minto.

Não engano, não me omito,

nao me frustro, me permito.

No papel onde a escrevo

liberto a alma do grito.

Quisera eu libertar o grito da alma

Pudera eu manter a sanidade e a calma

Já não posso mais

Esperar depois de ter você

Dói mais ainda

A dor não finda.

A espera frustrante do porvir

A luta constante de não sentir

O que me espera?

A realização do sonho

Cada vez é  mais distante

Só resta então a esperança

De ter de novo o instante

E fazer com que fique de vez

Pra não ter que chorar outra vez...

Isabel Cristina Oller
Enviado por Isabel Cristina Oller em 26/04/2017
Código do texto: T5982136
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