Mais uma carta de amor ridícula.
Como disse o poeta:
"todas as cartas de amor são ridiculas"
esta não foge ao padrão e me afeta,
mas,ridícula ou não,
é sim, uma carta de amor.
Nela digo que te amo,
digo o que sinto,
sem medo do dano,
é verdade , não minto.
Não engano, não me omito,
nao me frustro, me permito.
No papel onde a escrevo
liberto a alma do grito.
Quisera eu libertar o grito da alma
Pudera eu manter a sanidade e a calma
Já não posso mais
Esperar depois de ter você
Dói mais ainda
A dor não finda.
A espera frustrante do porvir
A luta constante de não sentir
O que me espera?
A realização do sonho
Cada vez é mais distante
Só resta então a esperança
De ter de novo o instante
E fazer com que fique de vez
Pra não ter que chorar outra vez...