A fera que dormia em mim
Acordaste a fera que em paz dormia,
a ermo, outrora sem piedade, sepultada.
Nela, nenhum encanto sequer mais havia,
insurgindo agora em teus calorosos braços
mais incandescente que vulcão em brasa.
Assustada, silente fui ao teu encontro,
receosa para suster meus restos sepulcrais,
deparei-me comigo tão viçosa a tal ponto
que me entreguei a ti sem nenhuma reserva,
sem sequer questionar meus quais e tais.
Parti! Nem soubesses que deixaste em mim
a alegria de ver esta fera tão linda ressurgir.
Arrebataste-me impetuosa e ardente enfim.
Ah, se tu soubesses o quanto seriamos felizes,
não me terias deixado assim, sem querer, partir!
Acordaste a fera que em paz dormia,
a ermo, outrora sem piedade, sepultada.
Nela, nenhum encanto sequer mais havia,
insurgindo agora em teus calorosos braços
mais incandescente que vulcão em brasa.
Assustada, silente fui ao teu encontro,
receosa para suster meus restos sepulcrais,
deparei-me comigo tão viçosa a tal ponto
que me entreguei a ti sem nenhuma reserva,
sem sequer questionar meus quais e tais.
Parti! Nem soubesses que deixaste em mim
a alegria de ver esta fera tão linda ressurgir.
Arrebataste-me impetuosa e ardente enfim.
Ah, se tu soubesses o quanto seriamos felizes,
não me terias deixado assim, sem querer, partir!